Lições no encontro de Jesus com Bartimeu

E Jesus, parando, disse que o chamassem; e chamaram o cego, dizendo-lhe: Tem bom ânimo; levanta-te, que ele te chama.

Marcos 10:49

Esta é uma passagem bíblica amplamente conhecida em que um cego volta a enxergar.

Tudo se deu quando Jesus passa por Jericó, uma terra amaldiçoada por tentar impedir a passagem do povo de Deus rumo a terra prometida, quando estes fugiam do cativeiro egípcio.

Especificamente neste versículo eu gostaria de extrair algumas lições;

1 – Jesus para tudo quando clamamos por seu socorro.

Quando Bartimeu percebeu barulhos diferentes e a euforia do povo, logo quis saber quem estava ali. E ao saber que era o Mestres Jesus começou a clamar em alta voz e em plenos pulmões tentando atrair a atenção de Jesus, e conseguiu!

2 – Jesus chama ao seu encontro aqueles que não desistem.

Por algumas vezes mandaram Bartimeu parar de gritar, porém, quanto mais tentavam impedir seus gritos mais alto ele chamava pelo filho de Deus; Jesus filho de Davi, tem misericórdia de mim!

3 – Jesus trata do emocional dos que creem.

Antes mesmo de restaurar a visão daquele homem, Jesus disse; Tem bom ânimo. Era como se Jesus estivesse dizendo para Batimimeu; seu clamor alcançou meu coração, acalma-te, o tempo de tristeza chegou ao fim e seu ânimo será renovado a partir de agora.

4 – Jesus não quer ver ninguém prostrado, caído pelo caminho da vida.

A bíblia não nos conta qual dos discípulos de Jesus foi até Bartimeu, mas, ela nos mostra essa pessoa dizendo o que Jesus por diversas vezes disse a paralíticos e até mesmo a mortos; levanta-te!

Para continuar uma nova história é preciso estar de pé, pois, deitados somente sonharemos e nunca realizaremos nossos sonhos.

É preciso decisão e esforço para mudar uma situação, é preciso crer e chamar a atenção de Jesus para que ele nos ajude a mudar o atual cenário.

É preciso crer como Bartimeu creu com seu coração e sua fé.

Creia em Cristo Jesus!

Pastor Júlio Falcão – O pecado da inveja

Pois nós também, outrora, éramos néscios, desobedientes, desgarrados, escravos de toda sorte de paixões e prazeres, vivendo em malícia e inveja, odiosos e odiando-nos uns aos outros.
Quando, porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos,
não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo,
que ele derramou sobre nós ricamente, por meio de Jesus Cristo, nosso Salvador,

Tito 3:3-6

Hoje me deparei com esta passagem e ao lê-la fiquei maravilhado com tanta riqueza contida nestes quatro versículos.

Essa epístola foi escrita pelo Apóstolo Paulo a Tito, que era um líder local da Igreja, e contém seus conselhos a esse líder, conselhos esses que permanecem sempre atuais e servem para todos nós.

Entre todas as praticas errôneas destacadas por Paulo, eu quero grifar uma delas; a inveja.

As pessoas que sentem inveja se tornam prisioneiras da incompetência, sim, são pessoas que querem usurpar a conquista ou a felicidade do seu próximo, mas, não querem de forma alguma passar pelo processo da conquista. Não querem estudar, capacitar, trabalhar… apenas querem o que o outro conquistou.

Isso é terrível e a bíblia mostra a inveja acontecendo até  mesmo dentro do ceio família, como por exemplo o que ocorreu com José e seus irmãos.

Observe como o dicionário brasileiro qualifica o invejoso:

  1.  desgosto provocado pela felicidade ou prosperidade alheia.
  2.  desejo irrefreável de possuir ou gozar o que é de outrem.

A inveja é um mal terrível que pode levar a consequências ainda piores como o que ocorreu com Caim que matou brutalmente o irmão Abel por invejar a comunhão, o carinho que Deus tinha com ele sobretudo no momento daquela oferta.

A inveja é uma erva daninha tão perigosa que já rondou o reino do céu, lucífer, o diabo, já viveu como anjo de Deus, mas, deixou a semente da inveja brotar em seu coração e quis ser maior que Deus. A consequência dessa inveja foi sua expulsão e a definição de que nunca mais retornará para lá.

A inveja é como um câncer que inicia em secreto e silenciosamente até contaminar todas as células. A inveja contamina o humor, os projetos, a vida social e sobretudo a saúde de quem a possuí.

Paulo aconselhou os irmãos romanos para que buscassem o remédio para esse mal e esse remédio é Cristo Jesus, aquele que nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo.

Não deseje o lugar que seu próximo conquistou, conquiste você o seu colocando Deus em primeiro lugar em sua vida, fazendo assim, as demais coisas ele vos acrescentará.

Que a paz a graça e a misericórdia de Cristo Jesus estejam com você e com todos de sua família!

—– A vida não passa de um breve sopro —–

Salmos 39:5
Eis que fizeste meus dias da largura de palmos, e a duração da minha vida é quase nada diante de ti; todo ser humano, seja quem for, não passa de um breve sopro.

A vida humana é muito frágil, um vírus ou até mesmo mosquitinho por acabar com tudo, aquele que construía uma história passa a fazer parte de uma historia e permear os pensamentos de saudade de entes queridos e amigos mais íntimos.

A vida é como um sopro, hoje estamos aqui e amanhã, amanhã só Deus sabe, porque o amanhã não está debaixo do nosso controle.

O que está em nosso controle é tentar viver esta vida da melhor forma possível segundo a vontade de Deus, é não esperar a morte chegar para se arrepender do que fez ou mesmo do que não fez.

Eu vou ilustrar melhor trazendo para você o relato de uma enfermeira americana, aliás, relatos que ela ouvia de doentes terminais;

Enfermeira especializada em doentes terminais, Bronnie Ware publicou uma obra com grande aceitação nos Estados Unidos. Título do livro: Os cinco maiores arrependimentos de pacientes terminais. Durante anos cuidando de pacientes próximos da morte, Bronnie aponta os cinco maiores arrependimentos de doentes na última fase da vida. Ou as cinco coisas que os tais pacientes gostariam de ter feito, assim ela relatou:

–  Gostaria de ter sido fiel a mim mesmo.

–  Gostaria de não ter trabalhado tanto.

–  Gostaria de ter expressado meus sentimentos.

–  Gostaria de ter convivido mais com os amigos.

–  Gostaria de ter sido mais feliz.

Estes cinco pontos de vista poderiam ser resumidos numa frase: Eu gostaria de ter tido coragem de ter vivido a vida que eu queria, e não a vida que os outros esperavam de mim. Como vivemos em comunidade, é natural que as outras pessoas tenham influência em nossas escolhas. Mas elas não podem ser determinantes. Cada um de nós deve assumir as rédeas da própria vida. Isto enquanto é tempo e não na hora da morte.

Para eles, pacientes terminais, esta análise chegou tarde demais. Para os outros – cada um de nós – é importante frear a corrida louca da vida e marcar encontro consigo mesmo.

É isso mesmo que eu quero? É isso mesmo que escolhi? 

Não há rua sem saída se admitirmos a possibilidade de recuar. Não teremos a possibilidade de escutar os comentários no dia de nosso enterro. Não podemos voltar atrás e anular nosso começo, mas podemos começar agora e preparar o fim que desejamos.

Somos pacientes terminais, mas tudo acontece no presente. É sempre tempo de refazer escolhas para não ficar lamentando –  tarde demais a vida que não foi vivida.

Todos nós em algum momento de nossas vidas precisamos recalcular algumas decisões e para isso,  preocupar menos com os julgamentos e juízes que sempre existirão para ditar o ritmo de nossas vidas.

Lembre-se, independentemente do seu conhecimento, da sua fama ou riqueza, a sua vida não passa de um breve sopro e amanhã você será somente fragmentos de uma história.