Salmo 52 | Pastor Júlio Falcão

Por que te glorias na malícia, ó homem poderoso? Pois a bondade de Deus permanece continuamente.
A tua língua intenta o mal, como uma navalha amolada, traçando enganos.
Tu amas mais o mal do que o bem, e a mentira mais do que o falar a retidão. (Selá.)
Amas todas as palavras devoradoras, ó língua fraudulenta.
Também Deus te destruirá para sempre; arrebatar-te-á e arrancar-te-á da tua habitação, e desarraigar-te-á da terra dos viventes. (Selá.)
E os justos o verão, e temerão: e se rirão dele, dizendo:
Eis aqui o homem que não pôs em Deus a sua fortaleza, antes confiou na abundância das suas riquezas, e se fortaleceu na sua maldade.
Mas eu sou como a oliveira verde na casa de Deus; confio na misericórdia de Deus para sempre, eternamente.
Para sempre te louvarei, porque tu o fizeste, e esperarei no teu nome, porque é bom diante de teus santos.

Salmos 52:1-9

Pastor Júlio Falcão – Deus sente saudade de seu povo

 “Vai e clama aos ouvidos de Jerusalém: Assim diz o Senhor: Lembro-me de ti, da tua afeição quando eras jovem, e do teu amor quando noiva, e de como me seguias no deserto, numa terra em que se não semeia”.

Jeremias 2:2

Deus fala por intermédio da boca do profeta Jeremias o quanto Ele sentia saudade do seu povo. O eterno Deus traz a memória o tempo de juventude daquele povo que ele mesmo chamava de noiva, do tempo em que seguiam os seus mandamentos no deserto.

Aquele povo foi aos poucos, por causa da dureza de coração se distanciando de Deus, e Deus é como um pai ou uma mãe, ele senti ciúmes e saudades de seus filhos.

Quem sabe hoje essa mensagem esteja falando ao seu coração, talvez você esteja dentro da igreja, mas, longe da luz do evangelho de Cristo.

Saiba que como uma mãe que sangra seu coração de saudade por um filho, Deus também sente saudade de você.

Deixa eu ilustrar melhora com uma história;

Foi na Escócia, em Glasgow, que esta história aconteceu. A adolescente tinha problemas em casa, vivendo revoltada com os limites impostos por seus pais. Ela queria liberdade plena. 

Seus pais lhe ensinaram a respeito de Deus e de suas leis justas e imutáveis. Um dia, ela declarou: não quero seu Deus. Desisto, vou embora. 

Saiu de casa, alcançou os jardins do mundo e almejou ser uma mulher do mundo. Logo descobriu que não era tão fácil viver sozinha, tendo que arcar com sua própria subsistência. 

O alimento, as roupas, um lugar para viver. Tudo era extremamente caro. Frágil e só, incapaz de conseguir um trabalho, ela acabou por se prostituir para sobreviver. 

Os anos se passaram. Seu pai morreu. Sua mãe envelheceu. E ela nunca mais tentou qualquer contato com os seus. 

Certo dia, a mãe ouviu falar do paradeiro da filha. Foi até a zona de prostituição da cidade, tentando resgatá-la, mas não a encontrou. 

No caminho de volta, tomou uma resolução. Parou em cada uma das igrejas e templos e pediu licença para deixar ali uma foto sua. Era uma foto daquela mãe grisalha e sorridente, com uma mensagem manuscrita: eu ainda amo você. Volte para casa. 

Os meses se passaram. Nada aconteceu. Então, um dia, a jovem foi a um local onde se distribuía sopa para os carentes. Sentou-se, enquanto ouvia alguém falar algo sobre aquelas coisas que ela ouvira durante toda sua infância. 

Em dado momento, seu olhar se voltou para o lado e viu o quadro de avisos. Pareceu reconhecer aquela foto. 

Seria possível? 

Não se conteve. Levantou-se e leu a mensagem: eu ainda amo você. Volte para casa. 

Reconheceu sua mãe no retrato. Era bom demais para ser verdade. 

Ela desejara tantas vezes voltar, mas temia não ser recebida. Afinal, ela se transformara numa vergonha para os seus pais. Era uma mulher perdida. Objeto de tantos homens. 

Era noite, mas, tocada por aquelas palavras, ela foi caminhando até sua casa. Amanhecia o dia, quando chegou. O sol se espreguiçava em sua cama de nuvens e seus raios escorriam, radiantes, inundando a terra de pequeninos pontos de luz. 

Tímida, ela se aproximou de sua casa. Não sabia bem o que fazer. Bateu na porta e esta se abriu sozinha. Ela se assustou. 

Alguém arrombara a casa, pensou. Preocupada com sua mãe, correu para o quarto e a viu dormindo. 

Acordou-a, chamando-a: mãe, sou eu. Voltei para casa. 

A mãe mal podia acreditar. Abraçou-se à filha, em lágrimas. 

Fiquei tão preocupada, mãe. A porta estava aberta. Pensei que alguém tinha entrado e ferido você. 

Enquanto passava as mãos, docemente, pelos cabelos da filha, a mãe disse: filha querida. Desde o dia em que você se foi, a porta nunca mais foi fechada. 

Ah!, Deus está com a porta de seu coração aberta pronta para receber você novamente, não importa por que caminho você seguiu, o importante é mudar de atitudes e de pensamentos, retornando para os braços do pai.

Alguém escreveu certa vez ao seu filho: “quando você era pequeno e bastava estender a mão para tocá-lo, eu usava cobertores para protegê-lo do frio da noite. Mas agora que você cresceu e está fora do alcance, junto minhas mãos e cubro você com minhas orações.” 

Deixe seu nome nos comentários se estiver se sentindo franco e distante de Deus, eu quero orar por você!

Que a paz a graça e a misericórdia Cristo Jesus estejam com você e com todos de sua família!

Pastor Júlio Falcão | A recompensa do esforço!

A mulher, quando está para dar à luz, sente tristeza, porque é chegada a sua hora; mas, depois de ter dado à luz a criança, já não se lembra da aflição, pelo prazer de haver nascido um homem no mundo.

João 16:21

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Deus te abençoe e fale com você através deste devocional!