Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.
João 14:27
Vivemos tempos de constantes guerras e de lutas diárias.
Nosso país, dizem alguns; é um país muito bom, não tem guerra! Mas, será que realmente isso é uma verdade?
O Brasil é um dos países que mais vidas se perdem por causa da violência urbana; é a guerra do tráfico de drogas, das milícias, dos desentendimentos no transito… e eu te pergunto, será mesmo que não vivemos em constantes guerras?
O número de assassinatos no Brasil no 1º semestre de 2020 cresceu 7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Foram 25.712 vítimas de janeiro a julho de 2020. Os dados foram divulgados pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública.
Como fazer então para vivermos em paz em meia a tudo isso?
A resposta para esses números lamentáveis é a humanidade entender que a verdadeira paz começa dentro de cada um de nós.
Uma senhora cansada de tanta violência resolveu dá um grande exemplo para as crianças de seu bairro, vou lhes contar a história dela;
A senhora Ann Grace, moradora de uma pequena cidade Norte Americana conta que durante muitos anos costumava ver os meninos da vizinhança a brincar de soldado e bandido. Brincar de guerra, como muitos garotos costumam fazer nos dias de hoje.
Ela teve a oportunidade de ver aquela geração crescer e ir para a Guerra. E as vozes e gritos de comando, que antes eram de brincadeira, tornaram-se para eles uma sangrenta realidade. Agora o “você está ferido! Renda-se!” Era para valer.
Mas, certo dia, quando alguns garotos invadiram o seu jardim, perseguindo outros, com suas metralhadoras de imitação, a Sra. Ann Grace, já com 68 anos de idade, chamou-os para junto de si.
E quando todos os meninos se reuniram ao seu redor, ela lhes falou da guerra, dos armamentos, da loucura de derramar sangue humano.
Exaltou, depois, a paz e suas excelentes vantagens. Convenceu-os, por fim, a abandonar as armas de brinquedo e se servirem dos instrumentos esportivos e bolas que ela havia comprado para eles.
No dia seguinte fizeram uma proclamação, assinada pela Sra. Ann e todos os garotos seus conhecidos. O documento dizia o seguinte: “a paz começa em nossa rua. O mundo em que vivemos seria bem melhor sem armas e com mais justiça e amor.”
E o pequeno pacto foi concluído por meio de uma fogueira feita com as armas e munições de brincadeira.
Contemplando, com satisfação, o seu grupo de ex-soldados e bandidos, a veneranda senhora exclamou mais uma vez: “a paz começa em nossa rua.”
Parafraseando a Sra. Ann Grace, diríamos que a paz começa em nossa intimidade. Somente depois ela invade o lar, sai para as ruas, se espalha pela cidade e ganha o mundo.
A própria Sra. Grace foi um exemplo disso. Se ela não tivesse sentido na alma a necessidade da paz, não teria proposto o desarmamento aos garotos.
Nos dias atuais, se todos os adultos tomassem uma sábia decisão como a da Sra. Grace, certamente o futuro da humanidade mudaria o seu rumo.
Mas, para isso, é preciso entender que é loucura derramar sangue humano e compreender as excelentes vantagens de se viver em paz.
E essa paz não é apenas a ausência de guerras, mas a paz no seu mais abrangente sentido, a paz interior que só Cristo pode nos dar.
Que com o exemplo desta senhora norte-americana muitos possam entender que se educarmos as crianças com o amor de Cristo, não teremos adultos com as mãos sujas de sangue ou com sangue derramado.
Viva a paz de Cristo na sua vida, na sua casa, na sua cidade e ensine para as outras pessoas que essa paz o mundo não pode lhes dar, mas, sim o exemplo de Cristo que apesar das perseguições e lutas diárias vivia em paz e nos deixou esta paz.
Que a paz a graça e a misericórdia de Cristo Jesus estejam com você e com todos de sua família!