Mês: Abril 2021

Assim diz o Senhor, o teu Redentor, o Santo de Israel: Eu sou o Senhor, o teu Deus, que te ensina o que é útil e te guia pelo caminho em que deves andar.
Ah! Se tivesses dado ouvidos aos meus mandamentos! Então, seria a tua paz como o rio, e a tua justiça, como as ondas do mar. Isaías 48:17,18

Essa são palavras do próprio Deus, esse é lamento do Todo-Poderoso por causa da dureza de coração e da rebeldia de seu povo.

Ele se apresenta com o nosso Redentor e a palavra Redentor significa aquele que redime, que liberta.

Deus traz à memória daquele povo e também da nossa que Ele é aquele que libertou seu povo da escravidão do pecado, do Egito e da condenação eterna quando entregou seu Filho à morte para que fossemos redimidos.

Nos faz lembrar também que ele é quem nos ensina o que é útil e que nos guia pelo caminho que devemos andar, mas, o povo NÃO deu ouvidos na época do profeta Isaías e ainda hoje fingem que dão atenção ao que diz o Todo-Poderoso e isso tem sido um grande erro da humanidade.

Quando ouvimos o que Deus tem para nos ensinar, até em caminhos de dores ele estará conosco como muito bem disse o salmista no Salmo 23: 4;

Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam. Salmos 23:4

Ah, se todos tivessem essa convicção do salmista, se todos nós tivéssemos dado ouvidos aos mandamentos de Deus, quão maravilho seria!

Seria tudo diferente como o próprio Deus disse em Isaías 48;

Então, seria a tua paz como o rio, e a tua justiça, como as ondas do mar.

Ainda hoje esse lamento de Deus é atual porque mesmo com toda sua bondade a humanidade teima em não ouvi-lo e as consequências desta teimosia são as piores possíveis, os caminhos são mais difíceis, os tempos são de contendas e não paz, e as lutas são desiguais e carregadas de injustiça.

Voltemos nossos ouvidos para o que nos diz o nosso Redentor, o Santo de Israel e vivamos a paz de Cristo em nossas vidas e a justiça do justo Juiz em nossa nação.

Se fizer o que é certo, não é verdade que você será aceito? Mas, se não fizer o que é certo, eis que o pecado está à porta, à sua espera. O desejo dele será contra você, mas é necessário que você o domine. Gênesis 4:7

Quem disse estas palavras foi o Todo-Poderoso Deus depois que Caim acabara de matar seu irmão Abel, ambos eram filhos de Adão e Eva, o primeiro casal colocado por sobre a face da terra.

Esses dois irmãos foram os primeiros filhos gerados pelo primeiro casal que Deus havia colocado no jardim do Edem, porque seus pais pecaram, comendo do fruto proibido, eles já nasceram com o pecado na carne e isso, também se estendeu a toda a humanidade.

Deus fez uma pergunta a Caim, mas, ela ainda hoje penetra em nossos ouvidos de forma muito atual, assim ele perguntou a Caim; se fizer o que é certo, não é verdade que você será aceito?

Todos nós já nascemos com o chamado pecado original, ou seja, com aquele pecado gerado no Edem por causa de desobediência de Adão e Eva, mas, Deus deixar claro que temos a opção de escolher sermos dominados pelo pecado ou não.

A inveja de Caim gerou nele tamanho ódio que ele deixou se dominar pela ira o que culminou com o assassinato do próprio irmão. Literalmente aconteceu na vida de Caim aquilo que está escrito em Tiago 1:15;

Então a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte. Tiago 1:15

Caim havia, cobiçado, invejado a oferta do irmão e com isso foi gerando nele o pecado ao ponto de não resistir e matar o próprio irmão.

Quantos todos os dias sofrem esse mesmo domínio, se deixam dominar pelas as drogas, o adultério, os roubos, a inveja e as consequências são as piores possíveis;

O drogado fica dependente do traficante e quando não puder mais pagar pelo vício pode ser morto pelo seu fornecedor ou preso quando for pego roupando para suprir sua dependência.

O adultério quando for desmascarado poderá perder tudo que construiu ao longa da vida e inclusive sua própria família.

O ladrão poderá ser preso ou morto em troca de tiros com a policia e o invejo poderá cometer atos terríveis como Caim acabou cometendo.

Deus disse que o pecado está a porta e isso é uma grande verdade, todos os dias o mundo nos oferece um vasto campo de oportunidades para pecarmos, mas, cabe a cada um de nós abrir a porta ou não para o pecado.

Tiago nos deu uma dica preciosíssima para vencer esse mal, assim foi dito em Tiago 4:7;

Portanto, sujeitem-se a Deus, mas resistam ao diabo, e ele fugirá de vocês. Tiago 4:7

Tiago está aqui nos orientando para que sejamos obedientes a Deus, que sujeitemos a vontade soberana do Todo-Poderoso, mas, que também resistamos ao diabo ou seja, as iscas lançadas por ele para nos atrair ao pecado. Fazendo isso o diabo fugirá de nossa porta.

Eu termino o devocional de hoje com a afirmativa de Deus e com uma pergunta a você;

eis que o pecado está à porta, à sua espera!

Você manterá a porta do seu coração fechada para o pecado ou a escancarará para ele e reine em sua vida?

A resposta você pode dar para Deus!

Que a paz a graça e a misericórdia de Cristo Jesus estejam com você e com todos de sua família!

Honra a teu pai e a tua mãe, como o Senhor, teu Deus, te ordenou, para que se prolonguem os teus dias e para que te vá bem na terra que te dá o Senhor, teu Deus.

Deuteronômio 5:16

Quantas vezes nossos pais sacrificaram de si para doar para nós, quantas vezes, mesmo enfermos se levantaram e foram trabalhar para nos garantir o sustento?

Quantas vezes passaram noites inteiras acordados cuidando de nós ou outras vezes essas noites mal dormidas foram para esperar o filho que saiu e voltou somente no raiar do dia?

Quantas vezes ouvimos não de nossos pais e não compreendemos que eles queriam não o nosso mal, mas, sim o nosso bem?

Queridos, nos mandamentos dados por Deus à Moisés existe um que se ao cumprirmos teremos como consequência as promessas do Senhor.

Deus falou para que horássemos pai e mãe como Ele mesmo tinha nos ordenado.

Deus é o nosso pai e assim como nossos pais, ele faz tudo por nós todos os dias e com muito amor.

Deixa eu jogar mais luz nosso assunto para que você filho entenda um pouco mais a importância de honrar seus pais;

Randal, um garoto de 13 anos e seu pai, costumavam passear juntos todos os sábados. Nada espetacular. Simplesmente uma ida ao parque, ou à marina para olhar os barcos.

Por vezes, uma visita em lojas de bugigangas, só para comprar aparelhos eletrônicos baratos, para desmontá-los ao chegar em casa e verificar seu sistema de funcionamento.

Algumas vezes havia uma parada na sorveteria. Randal nunca sabia se o pai iria ou não parar na sorveteria. Por isso, esperava ansioso, na volta para casa, que o pai enveredasse por aquela esquina decisiva. A esquina que significava animação e água na boca.

O pai do garoto, por vezes, tomava o caminho mais longo. Dizia que era para mudar um pouco o trajeto. Em verdade, parecia um jogo, onde ele ficava testando o autocontrole do filho.

Quando chegava na esquina, ele oferecia:

Quer um sorvete de casquinha?

O garoto pedia sorvete de chocolate, e o pai, de creme. Andavam devagar até o carro e ficavam saboreando o sorvete. Para o garoto, aquilo era o paraíso.

Certo dia, em que rumando para casa, passavam pela esquina, o pai perguntou: e aí, quer um sorvete de casquinha hoje?

Boa pedida! Disse Randal.

Também acho, concordou o pai. Não quer pagar hoje?

O sorvete custava então vinte centavos. A cabeça de Randal começou a girar. Ele podia pagar. Ganhava uma mesada semanal de vinte e cinco centavos, mais uns trocados por serviços eventuais.

Mas ele queria economizar. Economizar era importante. E, por se tratar do seu dinheiro, Randal achou que sorvete não era um bom investimento.

E aí ele disse as palavras mais feias que podia ter dito naquele momento: bom, nesse caso, acho que vou desistir.

A resposta do pai foi lacônica. Concordou e começou a andar em direção ao carro estacionado. Assim que fizeram a curva a caminho de casa, o garoto percebeu o quanto estava errado.

Como ele pudera ser tão mesquinho? Seu pai já perdera a conta de quantos sorvetes lhe pagara e ele nunca comprara nenhum para ele. Como ele pudera perder aquela oportunidade rara de dar alguma coisa àquele pai tão generoso?

Pediu ao pai que voltasse. Em vão. Randal ficou se sentindo péssimo por seu egoísmo, sua ingratidão. Foram para casa.

Aquela semana foi terrível, longa, angustiante. O pai não agiu como se estivesse desapontado ou desiludido. Contudo, o garoto pensava e pensava.

No final de semana seguinte, quando fizeram o novo passeio, ele fez questão de conduzir o pai até à sorveteria e lhe oferecer, sorrindo: pai, quer um sorvete de casquinha hoje? Eu pago!

Naqueles dias, Randal aprendeu que a generosidade tem mão dupla, que a gratidão algumas vezes custa um pouco mais do que um simples “obrigado”. No seu caso específico, lhe custou vinte centavos. E lhe valeu uma lição para a vida.

Essa gratidão pode ser traduzida em visitas diárias aos seus pais, um abraço apertado, ter a paciência com eles assim com eles tiveram quando você não sabida falar e nem comer direito.

Não abandone seus pais mesmo estando do lado deles, se faça presente com gestos de gratidão. Honre aqueles que por inúmeras vezes te alimentou, correu com você para o médico em busca de cuidados, te ensinou princípios e valores que nenhuma faculdade conseguirá te ensinar.

Honra a teu pai e a tua mãe, como o Senhor, teu Deus, te ordenou, para que se prolonguem os teus dias e para que te vá bem na terra que te dá o Senhor, teu Deus.

Reconheça os valores e ensinamentos de seus pais e retribua honrando-os como se deve honra ao nosso Deus.

Que a paz a graça e a misericórdia de Cristo Jesus estejam você com todos de sua família!