O pai, porém, disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés;
trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos,
porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se. Lucas 15:22-24
Jesus frequentemente fala por parábola e neste capítulo do evangelho de Lucas ele de forma sequencial conta três parábolas falando de algo ou alguém que se perdeu pelo caminho da vida.
Primeiros Jesus fala da ovelha que se desgarrou do rebanho e se perdeu, e que para resgatá-lo foi preciso deixar as 99 juntas em um mesmo local e ira atrás daquela ovelha solitária.
Com certeza ao encontra-la limpou-lhe as feridas, colocou-a em seu ombros e levou alegremente para o rebanho.
A segunda parábola foi de uma mulher que havia perdido uma dracma e que não mediu esforços para varrer toda a casa até encontra-la, note que neste processo de encontrar a dracma, a mulher limpou os cantos mais intocáveis de sua casa e isso serve de lição para muitos que estão perdido, comece limpando o que esta escondido e acharas o caminho de volta para Cristo.
A terceira parábola é uma das mais conhecidas e cantadas também, o filho pródigo, tinha tudo, mas, resolveu virar as costas para seu pai e sua família.
Isso também acontece com muitos filhos ingratos que acham que o mundo tem mais a lhes oferecem que seus velhos pais. Acontece também nos caminhos do Senhor.
Muitos preferem sofrer do que voltar, pedir perdão e recomeçar.
Vou fazer uma breve ilustração com a história de uma mãe que não desistiu de sua filha;
Foi na Escócia, em Glasgow, que esta história aconteceu. A adolescente tinha problemas em casa, vivendo revoltada com os limites impostos por seus pais. Ela queria liberdade plena.
Seus pais lhe ensinaram a respeito de Deus e de suas leis justas e imutáveis. Um dia, ela declarou: não quero seu Deus. Desisto, vou embora.
Saiu de casa, alcançou os jardins do mundo e almejou ser uma mulher do mundo. Logo descobriu que não era tão fácil viver sozinha, tendo que arcar com sua própria subsistência.
O alimento, as roupas, um lugar para viver. Tudo era extremamente caro. Frágil e só, incapaz de conseguir um trabalho, ela acabou por se prostituir para sobreviver.
Os anos se passaram. Seu pai morreu. Sua mãe envelheceu. E ela nunca mais tentou qualquer contato com os seus.
Certo dia, a mãe ouviu falar do paradeiro da filha. Foi até a zona de prostituição da cidade, tentando resgatá-la, mas não a encontrou.
No caminho de volta, tomou uma resolução. Parou em cada uma das igrejas e templos e pediu licença para deixar ali uma foto sua. Era uma foto daquela mãe grisalha e sorridente, com uma mensagem manuscrita: eu ainda amo você. Volte para casa.
Os meses se passaram. Nada aconteceu. Então, um dia, a jovem foi a um local onde se distribuía sopa para os carentes. Sentou-se, enquanto ouvia alguém falar algo sobre aquelas coisas que ela ouvira durante toda sua infância.
Em dado momento, seu olhar se voltou para o lado e viu o quadro de avisos. Pareceu reconhecer aquela foto.
Seria possível?
Não se conteve. Levantou-se e leu a mensagem: eu ainda amo você. Volte para casa.
Reconheceu sua mãe no retrato. Era bom demais para ser verdade.
Ela desejara tantas vezes voltar, mas temia não ser recebida. Afinal, ela se transformara numa vergonha para os seus pais. Era uma mulher perdida. Objeto de tantos homens.
Era noite, mas, tocada por aquelas palavras, ela foi caminhando até sua casa. Amanhecia o dia, quando chegou. O sol se espreguiçava em sua cama de nuvens e seus raios escorriam, radiantes, inundando a terra de pequeninos pontos de luz.
Tímida, ela se aproximou de sua casa. Não sabia bem o que fazer. Bateu na porta e esta se abriu sozinha. Ela se assustou.
Alguém arrombara a casa, pensou. Preocupada com sua mãe, correu para o quarto e a viu dormindo.
Acordou-a, chamando-a: mãe, sou eu. Voltei para casa.
A mãe mal podia acreditar. Abraçou-se à filha, em lágrimas.
Fiquei tão preocupada, mãe. A porta estava aberta. Pensei que alguém tinha entrado e ferido você.
Enquanto passava as mãos, docemente, pelos cabelos da filha, a mãe disse: filha querida. Desde o dia em que você se foi, a porta nunca mais foi fechada.
Jesus nunca fecha a porta para seus filhos, quem sabe hoje você é a ovelha que se desgarrou ou a dracma que se perdeu. Seja qual for sua situação, seja em qual lugar você estiver, Cristo a exemplo do Pai que recebeu o filho prodigo com festa e desta mãe que nunca fechou a porta de sua casa desde a partida de sua filha, também fará por você grande festa e te receberá de braços abertos.
A decisão é só sua, continuar errante ou recomeçar nos braços do pai?
Que a paz a graça e a misericórdia de Cristo Jesus estejam com você e com todos de sua família!