Quem é comparável a ti, ó Deus, que perdoas o pecado e esqueces a transgressão do remanescente da sua herança? Tu que não permaneces irado para sempre, mas tens prazer em mostrar amor. Miquéias 7:18
O perdão não é um sentimento, mas sim, uma decisão. Se ficarmos esperando esse sentimento brotar do coração para liberarmos o perdão, isso nunca acontecerá.
É preciso tomar a firme decisão de liberar o perdão mesmo que a ferida ainda esteja aberta, pois, essa decisão trará consigo um poder de cura da alma, é como se estivesse liberando a pessoa daquela sentença de culpa e automaticamente você também ficará livre do sentimento de magoa em seu coração, deixando-o livre para ser curado.
Miquéias nos dá como exemplo o Todo-Poderoso Deus, declarando que ninguém é como Ele que perdoa e esquece a transgressão.
Deus tem um amor imensurável por nós, ele é capaz de esquecer nossas falhas, o que é totalmente diferente do ser humano que as vezes passa uma vida inteira brigado com um membro da família por algo que nem lembra mais.
A ira de Deus não é eterna, porém, parece-me que algumas pessoas carregam consigo uma ira eterna, e isso é maléfico tanto para quem carrega quanto para as pessoas ao redor.
É preciso perdoar, sobretudo, aquelas pessoas que insistem em nos ferir.
Jesus sabia que o ser humano é especialista em magoar o próximo e foi exatamente por isso que assim ele instruiu Pedro quanto ele perguntou se tinha que perdoar o próximo sete vezes, em Mateus 18:22;
Jesus respondeu: “Eu lhe digo: não até sete, mas até setenta vezes sete. Mateus 18:22
Perdoar não quer dizer esquecer o trauma, pois, todas as situações que vivemos nesta vida sejam elas boas ou traumáticas são indelegáveis de nossa memoria segundo os psiquiatras. Perdoar é não deixar a situação dominar sua vida, tornando-o prisioneiro do ódio, é declarar que aquilo não é maior que os momentos felizes que você ainda tem para viver.
Seja livre, perdoe!