Salmos 39:5
Eis que fizeste meus dias da largura de palmos, e a duração da minha vida é quase nada diante de ti; todo ser humano, seja quem for, não passa de um breve sopro.
A vida humana é muito frágil, um vírus ou até mesmo mosquitinho por acabar com tudo, aquele que construía uma história passa a fazer parte de uma historia e permear os pensamentos de saudade de entes queridos e amigos mais íntimos.
A vida é como um sopro, hoje estamos aqui e amanhã, amanhã só Deus sabe, porque o amanhã não está debaixo do nosso controle.
O que está em nosso controle é tentar viver esta vida da melhor forma possível segundo a vontade de Deus, é não esperar a morte chegar para se arrepender do que fez ou mesmo do que não fez.
Eu vou ilustrar melhor trazendo para você o relato de uma enfermeira americana, aliás, relatos que ela ouvia de doentes terminais;
Enfermeira especializada em doentes terminais, Bronnie Ware publicou uma obra com grande aceitação nos Estados Unidos. Título do livro: Os cinco maiores arrependimentos de pacientes terminais. Durante anos cuidando de pacientes próximos da morte, Bronnie aponta os cinco maiores arrependimentos de doentes na última fase da vida. Ou as cinco coisas que os tais pacientes gostariam de ter feito, assim ela relatou:
– Gostaria de ter sido fiel a mim mesmo.
– Gostaria de não ter trabalhado tanto.
– Gostaria de ter expressado meus sentimentos.
– Gostaria de ter convivido mais com os amigos.
– Gostaria de ter sido mais feliz.
Estes cinco pontos de vista poderiam ser resumidos numa frase: Eu gostaria de ter tido coragem de ter vivido a vida que eu queria, e não a vida que os outros esperavam de mim. Como vivemos em comunidade, é natural que as outras pessoas tenham influência em nossas escolhas. Mas elas não podem ser determinantes. Cada um de nós deve assumir as rédeas da própria vida. Isto enquanto é tempo e não na hora da morte.
Para eles, pacientes terminais, esta análise chegou tarde demais. Para os outros – cada um de nós – é importante frear a corrida louca da vida e marcar encontro consigo mesmo.
É isso mesmo que eu quero? É isso mesmo que escolhi?
Não há rua sem saída se admitirmos a possibilidade de recuar. Não teremos a possibilidade de escutar os comentários no dia de nosso enterro. Não podemos voltar atrás e anular nosso começo, mas podemos começar agora e preparar o fim que desejamos.
Somos pacientes terminais, mas tudo acontece no presente. É sempre tempo de refazer escolhas para não ficar lamentando – tarde demais a vida que não foi vivida.
Todos nós em algum momento de nossas vidas precisamos recalcular algumas decisões e para isso, preocupar menos com os julgamentos e juízes que sempre existirão para ditar o ritmo de nossas vidas.
Lembre-se, independentemente do seu conhecimento, da sua fama ou riqueza, a sua vida não passa de um breve sopro e amanhã você será somente fragmentos de uma história.