Mês: Julho 2024

⁸ Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Romanos 5: 8

Deus não tem e nunca terá nenhuma obrigação de nos provar nada e até mesmo os mais céticos que se apoio somente nas teses cientificas sempre se esbararam em algo que a ciência nunca conseguirá explicar, porque simplesmente ninguém pode explicar Deus, porém, ainda assim Ele é real e seu amor por nós é imensurável.

Quando os israelitas estavam cativos no Egito por longos anos, Deus, através do seu amor fez com que pragas caíssem sobre aquela nação que trouxe escravidão a seus povo e a última praga foi a morte de todos os primogênitos, porém, por amor ao povo hebreu o Eterno deu a seguinte instrução escrita em Êxodo 12: 12-13;

¹² E eu passarei pela terra do Egito esta noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e em todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o Senhor.

¹³ E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito.

Esse sangue aqui mencionado foi um sangue de cordeiro que depois que teve seu sangue posto por sinal da proteção de Deus naquelas casas, foi servido com alimento para cada uma daquela família e a partir dali foi instituída a pascoa.

Os séculos se passaram, a humanidade continuou pecando e magoando a Deus.

Novamente Deus nos mostrou seu amor, só desta vez de forma grandiosa, sacrificando não cordeirinhos e sim, seu próprio filho Jesus.

E foi o próprio Jesus que disse se quiséssemos ter vida em nós, precisaríamos comermos de sua carne e bebermos de seu sangue.

No Egito, usaram o sangue para colocar nas madeiras dos umbrais das portas e comeram a carne do animal sacrificado.

Com Cristo, seu sangue também tingiu a madeira, so que não foram os umbrais das portas, mas, sim, da cruz do calvário.

E nós também comemos da carne de Cristo e bebemos de seu sangue.

Como?

Através da Santa Ceia que Ele mesmo nos instruiu em Lucas 22: 19-20;

¹⁹ E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim.

²⁰ Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós.

Portanto, não existe prova maior que está e não existe proteção melhor que o Sangue do Cordeiro Jesus em nossas vidas e em nossos lares.

Retribuamos este amo com nossa fé e aliança eterna com Ele.

⁷ Em Deus está a minha salvação e a minha glória; a rocha da minha fortaleza, e o meu refúgio estão em Deus.

⁸ Confiai nele, ó povo, em todos os tempos; derramai perante ele o vosso coração. Deus é o nosso refúgio. (Selá.). Salmos 62: 7-8

O salmista exalta toda sua confiança em Deus e o quão se sente seguro tenho Ele como refúgio.

Nestes dois versículos podemos aprender muito e já no início do versículo 7 o salmista mostra qual área de sua vida era a mais importante ao dizer; “Em Deus está a minha salvação e a minha glória” e é, importante dizer que naquela época constantemente precisava-se se esconder de inimigos ou ser salvo por alguma mais habilidoso, mas, o salmista aqui está falando da salvação de sua alma.

Ao dizer que Deus é a sua rocha, ele estava afirmando que a base de sua vida estava em Deus.

Vemos constantemente na bíblia as comparações de Deus e de seu filho Jesus a uma Rocha, precisamos entender que todas as construções daquela época eram edificadas com pedras e algumas edificações como por exemplo o Templo construído por Salomão tinham pedra com de 5 toneladas sustentando toda aquela gigantesca estrutura.

Cristo é essa rocha que os construtores rejeitaram como diz a bíblia.

No versículo 8 o salmista se volta para a coletividade, para a multidão e diz; ” Confiai nele, ó povo, em todos os tempos”, é como se ele estivesse dizendo o que centenas de anos depois Cristo disse na segunda parte do versículo 8 de João 33;

^… no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.

Isso é o confiar em Deus em todas as fases, ou seja, nos momentos bons e serenos de nossas vidas, mas, tambem nos momentos de maiores dificuldades e até mesmo de provações severas como as que Jó passou.

Em todo tempo devemos confiar e derramar nosso coração perante ao Senhor, por que simplesmente Ele é nosso único e melhor refúgio tanto nos dias bons como também nos dias de duras batalhas.

Portanto, se preocupe primeiro com a salvação de sua alma, tenha Deus como a Rocha de sustentação de sua vida, derrame seu coração perante a Ele e nunca se esqueça que Ele é seu refúgio para todos os tempos.

⁷ E chamou Moisés a Josué, e lhe disse aos olhos de todo o Israel: Esforça-te e anima-te; porque com este povo entrarás na terra que o Senhor jurou a teus pais lhes dar; e tu os farás herdá-la.

⁸ O Senhor, pois, é aquele que vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará; não temas, nem te espantes. Deuteronômio 31: 7-8

A vida é cheia de reviravoltas, de repente num piscar de olhos tudo pode mudar. a vida de Josué está tranquila até certo ponto como ajudante de Moisés, e então, o seu mestre lhe promove de ajudante a líder de todo aquele povo, e assim é a vida, navegamos nos mais diversos mares e vamos seguindo no barco chamado vida. Nesses mares da vida encontramos dias bons e dias ruins.

Nas duas fases, a de mar tranquilo e a de mar turbulento precisamos confiar e deixar o leme de nossas vidas nas mãos do piloto que nunca erra e nunca naufraga, e esse Piloto se chama Todo-Poderoso Deus.

Os cruzeiros marítimos procuram sempre rotas náuticas de maior calmaria para que seus clientes aproveitem bem as belas paisagem sem se preocuparem com quem está no comando daquela embarcação luxuosa, mas, no mar da vida não é assim. As vezes vamos passar pelos mares revoltos dos mais diversos problemas é de fundamental importância que nessas horas confiemos no Piloto de nosso barco.

Vou ilustrar;

Uma forte tempestade no mar deixou todos os passageiros de um navio apreensivos. As ondas impetuosas batiam com força contra o barco e se espraiavam pelo convés, gerando um clima de medo e incerteza.

Em meio a esse cenário, um dos passageiros decidiu subir ao tombadilho e ir até a cabine do piloto, que seguia confiante no leme, cumprindo seu dever.

Ao se deparar com o rosto confiante do piloto, o passageiro sentiu um pouco de alívio. O piloto percebeu o terror estampado no rosto do passageiro e sorriu para ele, em sinal de confiança.

O passageiro, então, retornou ao salão para confortar os demais, dizendo:

“Eu vi o rosto do piloto, ele estava sorrindo. Vai ficar tudo bem!”. Autora; Dorothy M. Wise (Rodésia do Sul)

Em situações adversas, como uma tempestade em alto mar, a confiança e a tranquilidade do piloto podem ser fundamentais para acalmar os passageiros e trazer uma sensação de segurança. Ter confiança em quem está no comando pode fazer toda a diferença em momentos de crise.

No nosso momentâneo desespero por medo de perder o controle e naufragar nossa vida, devemos trazer rapidamente à memória que Deus está lá no alto sorrindo e controlando tudo para que novamente naveguemos em aguas tranquilas.

Acalmemos nossos corações, Deus está no controle!