Todos os dias recebemos uma recarga das misericórdias do Senhor!

22 As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim;

23 Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade. Lamentações 3: 22-23

Você já parou para refletir nestes dois versículos do profeta Jeremias em que de forma objetiva e clara ele nos descreve o amor e o zelo de Deus por cada um de nós?

Olha que coisa mais linda; as misericórdias que no nosso dicionário significa; sentimento de dor e solidariedade com relação a alguém que sofre uma tragédia pessoal ou que caiu em desgraça; dó, compaixão, piedade., é por causa destas misericórdias no plural, e que o profeta diz que são infindáveis que não somos consumidos, ou seja, por causa delas não somos derrotados pelo o inimigo de nossas almas.

Outra afirmativa linda é que essas misericórdias do Senhor além de infinitas, são também, renováveis a cada manhã. É como se recebêssemos de Deus uma recarga logo no abrir de nossos olhos no alvorecer de cada dia.

É como o rio e o homem, pois, nenhum homem pode voltar no mesmo rio.

E talvez você pode estar pensando, mas, eu já fui no mesmo rio varias vezes visitar ou pescar, como não posso ir?

Eu te explico;

Quando voltamos a um rio que lá já estivemos, nem nós e nem o rio são os mesmos. Nos não somos a mesma pessoa, os dias se passaram, as lutas foram superadas, as experiencias foram adquiridas. E o rio? Este também não é o mesmo, talvez nem seu leito seja o mesmo, as águas daquele rio se renovam a cada segundo fazendo com que ele e você tenham novas experiencias.

As misericórdias de Deus são como as águas do rio que sempre se renovam e com isso trazem consigo vida e vida em abundância.

Quando você acordar pela manhã, lembre-se, o Senhor já renovou sobre sua vida as misericórdias Dele, então, levante-se para vencer e seja grato ao Deus das infindáveis misericórdias.

Que Deus te abençoe e te guarde!

Chuvas torrenciais ou o Orvalho?

27 Disse ela, porém: “Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos”.

28 Jesus respondeu: “Mulher, grande é a sua fé! Seja conforme você deseja”. E naquele mesmo instante a sua filha foi curada. Mateus 15: 27-28;

Sabe aqueles sermões que só falam de prosperidades financeiras, que Deus tem obrigação de enriquecer todos os que servem a Ele que? Pois é, dia desses tive a infelicidade de ouvir um pastor dizer; não se contente com migalhas do Senhor!

Que vontade que tive de levantar e sair no mesmo instante, pois, ouvir tamanha sandice me causou repulsa no mesmo instante.

Primeiro, porque nenhum homem tem capacidade de medir o que são obras grandes ou pequenas aos olhos de Deus. O que é grande aos olhos humanos, pode ser uma fagulha aos olhos de Deus.

Foi exatamente nesta passagem, desta mãe que clamava a Jesus para que Ele libertasse sua filha de um espirito demoníaco que o tal pastor disse que não podíamos, como esta mulher, nos contentarmos com as migalhas de Cristo.

Leia toda a passagem e você verá o que estas migalhas fizeram na casa daquela mulher, houve a libertação que ela buscava.

Deixa-me jogar mais luz no tema contando o testemunho da pequena Maria que viveu na Alemanha;

Há muitos anos, houve uma grande fome na Alemanha, e os pobres sofriam muito.
Um homem rico, que amava crianças, chamou vinte delas e disse:
-Nesta cesta há um pão para cada um de vocês.
-Peguem e voltem todos os dias, até passar esta época de fome.
-Vou lhes dar um pão por dia.
As crianças estavam esfomeadas.
Partiram para cima da cesta e brigaram pelos maiores pães. Nem se lembraram de agradecer ao homem que tivera tanta bondade com elas.
Após alguns minutos de briga e avanço nos pães, todos foram embora correndo, cada um com seu pão, exceto uma menininha chamada Maria.
Ela ficou lá sozinha, a pequena distância do homem.
Então, sorrindo, ela pegou o último pão, o menor de todos, e agradeceu de coração.
No dia seguinte, as crianças voltaram e se comportaram pior do que nunca.
Maria, que não entrava nos empurrões, ficou só com um pãozinho bem fininho, nem metade do tamanho dos outros.
Porém quando chegou em casa e a mãe foi cortar o pãozinho, caíram de dentro dele seis moedas bem brilhantes de prata.
-Oh, Maria! – exclamou a mãe.
Deve haver algum engano. Esse dinheiro não nos pertence. Corra o mais rápido que puder e devolva-o ao cavalheiro!
E Maria correu para devolver, mas, quando deu o recado da mãe, o senhor lhe disse: – Não foi engano nenhum. Eu mandei cozinhar as moedas no menor dos pães, para recompensar você. Lembre-se de que as pessoas que preferem se contentar com o menor pedaço, em vez de brigar pelo maior, vão encontrar muitas bênçãos bem maiores do que dinheiro dentro da comida. 

Estou lendo o livro do meu amigo argentino pr. Aldo Marcelo Montenegro e uma parte que encheu meus olhos foi onde ele fala da chuva, tempestade e o orvalho.

Muitos estão à espera de barulhos de grandes chuvas de bençãos e se esquecem que Deus desde o jardim do Eden tem derramado sobre nossas vidas esse orvalho constante.

Orvalho parece algo pequeno, mas, constantemente caindo sobre as vegetações as mantem frutíferas o ano inteiro.

Peça a Deus seu orvalho, a chuva serôdia e verás que serás abençoado sempre pelo o exercício de sua fé no Todo-Poderoso.

O infindável amor de Deus

Deem graças ao Deus dos céus.
O seu amor dura para sempre!
Salmos 136:26

O infindável, o inesgotável amor de Deus é algo que nunca poderá ser medido por ninguém, porém, o Eterno deixou na terra os mais diversos amores, que por aqui podemos compara-los, dimensiona-los, por exemplo; amor conjugal, amor de filho para pais e de pais para filhos, e é neste ultimo que tem um que se assemelha ao de Deus por nós, o amor de um pai e uma mãe, sobretudo, o amor de mãe.

Deus nos ama não porque lemos a bíblia, livros teológicos ou damos bons testemunhos, Ele nos ama incondicionalmente.

Mesmo os que falham e caminham para finais trágicos, Ele ama, e não se alegra com o fracasso destes como nos mostra Ezequiel 34: 11;

11 Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor DEUS, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que razão morrereis, ó casa de Israel?

O salmista está dizendo que esse amor de Deus dura para sempre, é como o amor de mãe, que ainda que o filho lhe magoe com suas rebeldias, ainda assim, continua o amando incondicionalmente.

Vou ilustrar melhor;

Havia uma mãe que amava seu filho acima de tudo. O filho era problemático, rebelde e causava muitos problemas à família. Mas a mãe nunca desistiu dele e sempre o amou incondicionalmente.

Um dia, o filho, alcoolizado, se envolveu em um acidente de carro e ficou gravemente ferido. Ele precisou ser hospitalizado e ficou em coma por vários dias. A mãe nunca saiu do lado dele, orando e esperando por sua recuperação.

Um dia, enquanto ela estava sentada ao lado da cama do filho, ele acordou. Ele olhou para a mãe e perguntou: “Mãe, você ainda me ama mesmo depois de tudo o que eu fiz a senhora sofrer?”.

A mãe olhou para ele e respondeu com lágrimas nos olhos: “Meu filho, eu sempre te amarei. Meu amor por você nunca diminuirá, independentemente das suas ações.”

A resposta daquela mãe quebrantou o coração do filho que nunca mais se envolveu em coisas erradas, deixando para trás uma vida de rebeldia, de vícios e se tornando um filho exemplar.

O amor de Deus é assim, erramos, e ele nos ama e esse amor nos chama a refletir; como filhos de Deus, estamos agradando o seu coração de Pai ou estamos como que rebeldes o ferindo e decepcionando?

Todos um dia pegamos caminhos errados, ferimos e decepcionamos pessoas, sobretudo, ferimos Deus, mas, há sempre tempo de retornar para esse amor de Pai e mudar nossos atos, tornando-nos filhos que além de amados por Deus o amam também incondicionalmente como ele mesmo nos ama.