Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou, o que o homem poderia dar em troca de sua alma?
Marcos 8:36-37
Dia desses, em um desses vários vídeos que recebemos nas redes sociais, um homem morreu e o seu desejo se cumpriu em seu sepultamento, ser enterrado com todos os seus bens, eu achei tudo aquilo um grande absurdo, todo aquele apego aos bens materiais e o principal ele esqueceu, o amor ao próximo, a caridade e principalmente o lutar pela salvação de sua alma, vou ilustrar com uma história qual é o final de pessoas apegadas demais em bens matérias:
Conta-se que seis homens ficaram presos numa caverna por causa de uma
avalanche de neve.
Teriam que esperar até o amanhecer para receber socorro. Cada um deles
trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redor da qual eles
se aqueciam.
Eles sabiam que se o fogo apagasse todos morreriam de frio antes que o dia
clareasse.
Chegou a hora de cada um colocar sua lenha na fogueira: era a única maneira
de poderem sobreviver.
O primeiro homem era racista. Ele olhou demoradamente para os outros cinco e
descobriu que um deles tinha a pele escura.
Então, raciocinou consigo mesmo: “Aquele negro! Jamais darei minha lenha
para aquecer um negro”. E guardou-a protegendo-a dos olhares dos demais.
O segundo homem era um rico avarento. Estava ali porque esperava receber os
juros de uma dívida. Olhou ao redor e viu um homem da montanha que trazia
sua pobreza no aspecto rude do semblante e nas roupas velhas e remendadas.
Ele calculava o valor da sua lenha e, enquanto sonhava com o seu lucro,
pensou: “Eu, dar a minha lenha para aquecer um preguiçoso? Nem pensar”.
O terceiro homem era negro. Seus olhos faiscavam de ressentimento. Não havia
qualquer sinal de perdão ou de resignação que o sofrimento ensina.
Seu pensamento era muito prático: “É bem provável que eu precise desta lenha
para me defender. Além disso, eu jamais daria minha lenha para salvar
aqueles que me oprimem”. E guardou suas lenhas com cuidado.
O quarto homem era um pobre da montanha. Ele conhecia mais do que os outros
os caminhos, os perigos e os segredos da neve. Este pensou: “Esta nevasca
pode durar vários dias. Vou guardar minha lenha.”
O quinto homem parecia alheio a tudo. Era um sonhador. Olhando fixamente
para as brasas, nem lhe passou pela cabeça oferecer a lenha que carregava.
Ele estava preocupado demais com suas próprias visões (ou alucinações?) para
pensar em ser útil.
O último homem trazia nos vincos da testa e nas palmas calosas das mãos os
sinais de uma vida de trabalho. Seu raciocínio era curto e rápido. “Esta
lenha é minha. Custou o meu trabalho. Não darei a ninguém nem mesmo o menor
dos gravetos”.
Com estes pensamentos, os seis homens permaneceram imóveis. A última brasa
da fogueira se cobriu de cinzas e, finalmente apagou.
No alvorecer do dia, quando os homens do socorro chegaram à caverna
encontraram seis cadáveres congelados, cada qual segurando um feixe de
lenha.
Olhando para aquele triste quadro, o chefe da equipe de socorro disse:
“O frio que os matou não foi o frio de fora, mas o frio de dentro”.
O egoísmo e o orgulho podem lhe tirar a sua maior riqueza, a sua salvação. Não adianta ter a maior casa, o melhor carro, as melhores joias e se seu objetivo não for seguir o que nos ensinou o Nazareno em Mateus 12: 30-31;
Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento.
E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.
Marcos 12:30,31