27 Disse ela, porém: “Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos”.
28 Jesus respondeu: “Mulher, grande é a sua fé! Seja conforme você deseja”. E naquele mesmo instante a sua filha foi curada. Mateus 15: 27-28;
Sabe aqueles sermões que só falam de prosperidades financeiras, que Deus tem obrigação de enriquecer todos os que servem a Ele que? Pois é, dia desses tive a infelicidade de ouvir um pastor dizer; não se contente com migalhas do Senhor!
Que vontade que tive de levantar e sair no mesmo instante, pois, ouvir tamanha sandice me causou repulsa no mesmo instante.
Primeiro, porque nenhum homem tem capacidade de medir o que são obras grandes ou pequenas aos olhos de Deus. O que é grande aos olhos humanos, pode ser uma fagulha aos olhos de Deus.
Foi exatamente nesta passagem, desta mãe que clamava a Jesus para que Ele libertasse sua filha de um espirito demoníaco que o tal pastor disse que não podíamos, como esta mulher, nos contentarmos com as migalhas de Cristo.
Leia toda a passagem e você verá o que estas migalhas fizeram na casa daquela mulher, houve a libertação que ela buscava.
Deixa-me jogar mais luz no tema contando o testemunho da pequena Maria que viveu na Alemanha;
Há muitos anos, houve uma grande fome na Alemanha, e os pobres sofriam muito.
Um homem rico, que amava crianças, chamou vinte delas e disse:
-Nesta cesta há um pão para cada um de vocês.
-Peguem e voltem todos os dias, até passar esta época de fome.
-Vou lhes dar um pão por dia.
As crianças estavam esfomeadas.
Partiram para cima da cesta e brigaram pelos maiores pães. Nem se lembraram de agradecer ao homem que tivera tanta bondade com elas.
Após alguns minutos de briga e avanço nos pães, todos foram embora correndo, cada um com seu pão, exceto uma menininha chamada Maria.
Ela ficou lá sozinha, a pequena distância do homem.
Então, sorrindo, ela pegou o último pão, o menor de todos, e agradeceu de coração.
No dia seguinte, as crianças voltaram e se comportaram pior do que nunca.
Maria, que não entrava nos empurrões, ficou só com um pãozinho bem fininho, nem metade do tamanho dos outros.
Porém quando chegou em casa e a mãe foi cortar o pãozinho, caíram de dentro dele seis moedas bem brilhantes de prata.
-Oh, Maria! – exclamou a mãe.
Deve haver algum engano. Esse dinheiro não nos pertence. Corra o mais rápido que puder e devolva-o ao cavalheiro!
E Maria correu para devolver, mas, quando deu o recado da mãe, o senhor lhe disse: – Não foi engano nenhum. Eu mandei cozinhar as moedas no menor dos pães, para recompensar você. Lembre-se de que as pessoas que preferem se contentar com o menor pedaço, em vez de brigar pelo maior, vão encontrar muitas bênçãos bem maiores do que dinheiro dentro da comida.
Estou lendo o livro do meu amigo argentino pr. Aldo Marcelo Montenegro e uma parte que encheu meus olhos foi onde ele fala da chuva, tempestade e o orvalho.
Muitos estão à espera de barulhos de grandes chuvas de bençãos e se esquecem que Deus desde o jardim do Eden tem derramado sobre nossas vidas esse orvalho constante.
Orvalho parece algo pequeno, mas, constantemente caindo sobre as vegetações as mantem frutíferas o ano inteiro.
Peça a Deus seu orvalho, a chuva serôdia e verás que serás abençoado sempre pelo o exercício de sua fé no Todo-Poderoso.