Provérbios 11:25
O generoso prosperará; quem dá alívio aos outros, alívio receberá.
Provérbio de Salomão que fala sobre generosidade, será a base para nossa meditação de hoje.
O dicionário brasileiro define esta palavra como; virtude daquele que se dispõe a sacrificar os próprios interesses em benefício de outrem; magnanimidade.
Jesus, quando caminhou por esta terra foi o exemplo supremo desta palavra, por onde Ele passava sempre distribuía o alimento espiritual e o alimento físico para matar tanto a fome espiritual com a fome física.
A pessoa que não gosta de ajudar o próximo, que não se comove com a dor do necessitado e se diz cristão, está enganando a si mesma e não passa de um ser egoísta.
Deixa eu ilustrar nosso devocional de hoje com a história de um menino tímido e faminto;
Numa certa manhã, uma criança sai de sua casa e atravessa a rua em direção a uma mercearia, ao chegar lá ela pede para dono do estabelecimento um copo de água. A criança bebe a água, agradece e deixa um papelzinho dobrado sobre o balcão, o dono da mercearia abre o papel e lê o que está escrito: “NADA”.
Ele fica intrigado, pensativo!
Na hora do almoço, a criança volta e, novamente, pede um copo de água. O homem lhe dá a água e, sem ele perceber, a criança sai, mas, antes, deixa mais um papelzinho escrito “NADA”.
O homem fica mais intrigado ainda!
No final da tarde, a criança vem novamente, mas desta vez o homem se antecipa e já põe o copo de água no balcão e fica aguardando. Ela pede a água e, de novo, tentando não chamar a atenção, põe outro papelzinho dobrado no balcão. O homem corre lá e pega o papel escrito “NADA”.
Ele chama a criança e indaga ela: “— Menino, por três vezes você veio aqui hoje pedir água e deixou estes papeizinhos! Quem escreveu estes bilhetes? O que significa isso, é uma brincadeira, uma travessura, uma chacota?”.
A criança lhe responde atentamente:
” — Não, moço! Eu jamais faria isto!”.
” — O que é, então?” insiste o homem.
“— Sabe o que é, moço, não temos nada para comer em casa. Minha mãe e meus dois irmãozinhos estão com fome. A água que o senhor me deu foi tudo que eu “comi” hoje. Eu ia pedir a sua ajuda, mas estava com muito medo, então escrevi este bilhete. Desculpa, moço, não vou mais incomodar o senhor”.
Já comovido, o homem pergunta aonde o menino mora e o deixa ir embora. Ele fecha o estabelecimento, enche algumas caixas com suprimentos para aquela família e vai até lá com o seu carro.
Foi indescritível a emoção daquele momento, estampada nos olhos do menino. Ele e sua mãe agradeceram várias vezes e desejaram muitas bênçãos celestiais ao comerciante.
Na saída, o menino entregou outro bilhetinho para o homem. Nele estava escrito “TUDO”.
O comerciante volta para a sua casa com a alma elevada, mas com uma dúvida na cabeça. O que significa aquele “TUDO”? Seria “Obrigado por tudo?”, ou, quem sabe, “Agora temos tudo?”, ou, ainda, o discurso completo do menino: “Não temos NADA para comer, em casa falta TUDO”?
Só o menino saberia responder isso. O que sabemos, com certeza, é que ele já havia escrito aquele bilhete “TUDO” antes mesmo do homem lhe dar o primeiro copo de água naquele dia.
Tem muitas famílias que nem tem o que comer ou como comprar medicamentos importantes para a manutenção da vida e será que nós, como cristãos, temos tido o interesse de ir até essas pessoas para levar alivio?
Será que não estamos sendo demasiadamente indiferentes com os mais necessitados?
Talvez o pouco que levarmos de ajuda, será o “TUDO” que terão!
Pensemos nisso e façamos nossa parte.