Será que ainda vale a pena orar?

16 Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.

17 Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra.

18 E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto. Tiago 5: 16-18;

Eu escolhi estes três versículos de Tiago 5  para falar um pouco sobre o poder da oração, da oração feita com fé.

Tiago usa o exemplo da fé que sara os enfermos, e se atentarmos para os textos sagrados vamos ver varias pessoas que ficaram curadas pelo o poder da oração sincera, como por exemplo a oração de Pedro por Eneias que era paralíticos e estava acamado com uma doença. Ao receber a oração de Pedro ele não só ficou curado daquela enfermidade que o tinha levado para cama como também fui curado de sua paralisia.

Tiago cita a oração profética de Elias que orando pediu para não chover e não choveu, orando novamente pediu para chover tempos depois e choveu fazendo com que a terra voltasse a produzir.

A oração é o mecanismo mais precioso na vida do cristão e nunca podemos abrir mão dela, pois, quando praticamos com fé o sobrenatural de Deus acontece até mesmo diante dos olhares mais incrédulos, vou ilustrar melhor;

Uma pobre senhora, com visível ar de derrota estampado no rosto, entrou num armazém, se aproximou do proprietário conhecido pelo seu jeito grosseiro, e lhe pediu fiado alguns mantimentos, argumentando acerca da enfermidade de seu marido e a conseqüente impossibilidade de prover o sustento da família.

O dono do armazém zombou dela e pediu que se retirasse do seu estabelecimento. Pensando na necessidade da sua família ela implorou:

– Por favor senhor, eu lhe darei o dinheiro assim que tiver.

Mas ele lhe respondeu que ela não tinha crédito e nem conta em sua loja.

Em pé, no balcão ao lado, um freguês que assistia a conversa entre os dois se aproximou do dono do armazém e lhe disse que ele deveria dar o que aquela mulher necessitava para a sua família, por sua conta.

Então o comerciante falou meio relutante para a pobre mulher:

– você tem uma lista de mantimentos?

– Sim!Respondeu ela.

– Muito bem, coloque a sua lista na balança e o quanto ela pesar, eu lhe darei em mantimentos!

Não compreendendo a proposta, a pobre mulher hesitou por uns instantes e com a cabeça curvada, retirou da bolsa um pedaço de papel e nele escreveu alguma coisa, depositando-o em seguida na balança. Os três ficaram admirados quando o prato da balança com o papel desceu, e permaneceu embaixo.

Completamente pasmado com o marcador da balança, o comerciante virou-se lentamente para o seu freguês e comentou contrariado:

– Eu não posso acreditar!

O freguês sorriu e o homem começou a colocar os mantimentos no outro prato da balança e, como a escala da balança não equilibrava, pendendo sempre para o lado do pedaço de papel, ele continuou colocando mais e mais mantimentos até não caber mais nada.

O comerciante ficou parado ali por uns instantes olhando para a balança, tentando entender o que havia acontecido, até que finalmente ele pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado, pois não era uma lista de compras e sim uma oração que dizia: “Meu Senhor, o Senhor conhece as minhas necessidades e eu estou deixando isto em Suas mãos…”.

O homem deu as mercadorias para a pobre mulher no mais completo silêncio, que agradeceu e deixou o armazém.

O freguês pagou a conta e disse: “Valeu cada centavo…” Só Deus sabe o quanto pesa uma oração…

Lembre-se, a oração pode fazer você realizar coisas simples do dia a dia e até mesmo grandes sonhos e viver grandes milagres.

Ore, fale com Deus com sinceridade!

Bons ouvintes do Evangelho

Certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava; o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia. Atos 16:14

Paulo e Silas estavam a caminho de uma das historias mais conhecidas bíblia, eles estavam indo para Macedônia onde ficariam presos e que por volta da meia noite aconteceria um terremoto que destruiria as grades da prisão que estavam. Mas, eu separei este versículo porque a atitude desta mulher chamada Lídia me atraiu muita a atenção ao lê-lo.

Paulo e Silas como bons evangelizadores que eram, aproveitaram a passagem por Filipos para pregar o evangelho de Jesus às margens de um rio.

Quando começaram a anunciar às boas novas de Cristo Jesus às mulheres se ajuntaram em volta deles para ouvir o que diziam.

E esse é o ponto que me chamou a atenção, pois, certamente tinham dezenas de mulheres naquele lugar, mas, só uma a bíblia destaca, Lídia é o seu nome.

Primeira característica que Lucas destaca nesta mulher é que ela mesmo ainda não sendo batizada, era temente a Deus.

Segunda característica é que ela atentamente escutava o que eles pregavam.

Esses são dois princípios para Deus abrir o coração de uma pessoa para que ela possa entender o que esta sendo pregado; o Temor a Deus e estucar atentamente o que se prega.

Infelizmente isso não tem acontecido como naquela época também pouco se acontecia.

Quando Paulo e Barnabé pregavam em Listra para uma multidão, a bíblia destaca somente um paralitico que ouvia atentamente a anunciação de evangelho e por causa desta atenção, ele foi curado de sua paralisia.

Quantas vezes quando estou pregando eu vejo pessoas conversando, rindo, no celular, levantando a todo momento para ir ao banheiro e com isso não ouvem a palavra e não ouvindo a palavra não alimentam a fé e não alimentando a fé passam a crer somente no visível e com isso acabam se distanciando de Deus.

Precisamos ser bons ouvintes do evangelho de Jesus, precisamos temer o Santo nome de Deus para que essa semente da palavra anunciada por Jesus encontre solo fértil em nossos corações e com isso possa dar bons frutos.

Sejamos com Lídia que foi tocada de tal forma pelo o evangelho ao ponto de contagiar toda nossa casa como a dela foi.

Deus te abençoe!

Será que somos felizes?

O reino de Deus não consiste no comer e no beber, mas na justiça, na paz, e na alegria no Espírito Santo – Romanos 14.17

Observe o que Paulo está nos ensinando nesta frase! Algo que choca com a realidade de muitos.

Porque uma grande parte da sociedade pensa que a alegria vem dos seus bens matérias, do muito ter isso e aquilo, de poder comer os pratos mais caros do restaurante mais requintado e premiado, porém, o que ele está dizendo é o contrário.

Que é mais importante viver sendo justo e com isso usufruindo da justiça de Deus, que é melhor ter pouco, mas, ter paz, e se alegrar no Espírito Sando de Deus.

Paulo viveu dias em que teve tudo a seus pés, experimentou as melhores escolas, as melhores comidas, vestimentas caríssimas, se alegrou com muitos vinhos e talvez até mulheres, mas, agora na sua velhice afirmou que nada disso é melhor que ter a paz Deus em nossos corações.

Vou ilustrar bem o que acontece quando toda família trabalha não dividida, unida no amor de Deus;

Era uma vez um rei que, apesar de ser muito rico, era triste, pois não conseguia aumentar o seu tesouro.

Ele estava sempre de mal humor e isto causava enormes problemas a todos, pois seus decretos, rudes e injustos, massacravam o povo com exigências descabidas.

Por fim, o rei acabou entrando em depressão. Seus médicos lhe disseram que a única cura para a sua doença era a alegria. O monarca, então, ofereceu um excelente prêmio a quem pudesse lhe trazer a alegria de volta.

Muitos tentaram, mas ninguém conseguiu arrancar um só sorriso da cara do rei. Nada conseguia alegrá-lo. Nem os músicos, nem o bobo da corte, nem as dançarinas, nem os lançadores de enigmas, nem os mímicos, nem os encantadores.

Os amigos do rei resolveram consultar um grande sábio que vivia ali. Ele lhes disse que se o rei vestisse a camisa do homem mais feliz daquele reino, a alegria voltaria ao seu coração.

Iniciou-se, então, uma intensa investigação, para se descobrir quem era o homem mais feliz de todos.

Para surpresa dos investigadores, o homem mais feliz daquele reino morava longe do luxuoso palácio do rei, num casebre muito simples. Ele, sua mulher e seus filhos trabalhavam de sol a sol no cabo da enxada para conseguir se manter, mas, sempre unidos, passavam o dia rindo e cantando.

Os investigadores contaram-lhe o problema que os havia trazido ali e pediram-lhe que ele lhes desse uma de suas camisas, para que a alegria pudesse voltar ao coração do rei. Só então compreenderam porque aquele homem trabalhava na lavoura de peito nú, ele não tinha nenhuma camisa.

Um dos investigadores, espantado, perguntou-lhes como conseguiam ser tão felizes tendo tão pouco, ao contrário do rei, que tinha tanto, mas era infeliz:

– Somos felizes porque o reino de Deus está em nossos corações, respondeu-lhe o homem.  

Que o reino de Deus inunde os corações que habitam em seu lar, que haja harmonia, paz, justiça e a alegria que vem do Espírito Santo do Todo-Poderoso Deus.