O Braço invisível de Deus

⁸ Com ele está o braço de carne, mas conosco o Senhor nosso Deus, para nos ajudar, e para guerrear nossas batalhas. E o povo descansou nas palavras de Ezequias, rei de Judá.

2 Crônicas 32:8

O rei Ezequias compõe um dos mais fortes relatos bíblicos sobre perseguições, ataques, medo e por fim, o encorajamento através da oração da fé.

O rei da Assíria vinha destruindo reinos inteiros com seu exército poderoso e número com grande êxito e em um determinado momento da história esse rei tirano começou a mandar mensageiros com ameaças ao reinado de Ezequias com o intuído de abala-lo emocionalmente antes de ataca-lo.

De isso início a estratégia daquele rei surtiu efeitos e abalou não so Ezequias como também, seu reino e foi neste momento que o profeta Isaías o encorajou a orar e confiar em Deus.

A partir deste momento a confiança de Ezequias não estava mais na força de seu braço e sim no braço forte de Deus, e não temia a força do braço do rei da Assíria e muito menos de seus soldados, pois, sabia que do seu lado tinha a força do braço do Senhor dos exércitos.

Uma história de perseguição ao um homem de fé aconteceu na Alemanha e a confiança deste homem vale a pena ser contada aqui;

O Pr. Oncken, um notável missionário pioneiro batista na Alemanha, enfrentou inúmeras adversidades em nome da fé, incluindo perseguições intensas e até mesmo prisões.

Ele compartilha uma experiência em que o Tribunal de Justiça da cidade de Hamburgo o convocou, e o juiz apontou o dedo para ele, declarando com firmeza: “Enquanto eu tiver força para movê-lo, você será vencido.”

O pastor, por sua vez, respondeu prontamente: “Eu vejo o seu dedo, de fato. Mas também vejo um braço que o senhor não pode visualizar. Enquanto o meu Deus estender o Seu braço poderoso em minha direção, o senhor não conseguirá me subjugar!”

Esse testemunho do Pastor Oncken é inspirador, pois, nos mostra que devemos confiar no braço de justiça de Deus mesmo que os nossos perseguidores estejam convictos da nossa derrota.

Quando confiamos nesse braço forte de Deus vamos ver quem nos persegue bater em retida, envergonhado como Senaqueribe, rei da Assíria voltou envergonhado e derrotado pelo mesmo caminho pelo qual chegou para afrontar.

Quem confia no Braço invisível de Deus nunca será subjugado por dedos apontados ou muito menos por línguas caluniosas.

Confia no poderoso Braço de Deus!

Alegrai-vos sempre no Senhor

⁴ Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos.

Filipenses 4:4

Quando Paulo escreveu esta carta aos Filipenses, ele não estava de férias em uma ilha paradisíaca ou muitos menos desfrutava de momentos de grandes festas, pelo contrário, Paulo estava em uma prisão, e foi nesta prisão que ele nos deu a lição deste versículo que separei.

Existem pessoas que tem tudo e que mesmo assim se sentem vazias, carregam em suas almas um abismo profundo e isso acontece porque a alegria está apoiada somente nas coisas materiais, com o tempo até as coisas matérias param de trazer alegria.

Paulo nos orienta a alegrarmos no Senhor, e foi tão enfático que novamente repetiu; outra vez vos digo: alegrai-vos!

Neemias disse que a alegria do Senhor é a nossa força, e isso é algo encorajador porque é uma alegria que não depende de coisas matérias e nem de outras pessoas. É uma alegria que nos preenche de dentro para fora e nos fortalece para que nossa tenha sentido.

Uma vida sem essa alegria é muito triste, e com um breve relato eu ilustro melhor para você entender;

Certa vez um assaltante deu voz de assalto a uma senhora:

– A bolsa ou vida, disse ele.

Sem alterar seu semblante, ela respondeu:

– Pode escolher, moço, pois tanto a minha bolsa quanto a minha vida estão vazias.

Podemos até carregar carteiras e bolsas vazias, mas, nosso coração tem que estar alegre no Senhor, e quando a bíblia fala de coração não é o órgão que bombeia todos nosso sangue e sim, nossa alma, é ele que precisa se alegrar no Senhor, no Deus de nossa salvação.

Se você hoje estiver triste, lembre-se sua alegria e sua força vem do Senhor que fez os céus e a terra, esse nunca te decepcionará e nunca de abandonará.

Praticando a fé e a obra

¹⁴ Meus irmãos, que aproveita se alguém disser que tem fé, e não tiver as obras? Porventura a fé pode salvá-lo?

¹⁵ E, se o irmão ou a irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento cotidiano,

¹⁶ E algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos, e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito virá daí?

¹⁷ Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma.

Tiago 2:14-17

Eu sempre digo que a bíblia é clara em relatar que só existe um alimento para a fé e esse alimento é a palavra de Deus, palavra está que precisa ser pregada a todos os confins desta terra, pois, quanto mais a fé é alimentada, mais o homem se aproxima de Deus e daquilo que seu Filho Jesus sempre nos ensinou, o amor ao próximo.

Tiago, irmão de Jesus escreveu esta carta às doze tribos que estavam dispersas entre as nações e nela, ele faz um alerta aos irmão cristãos, entre fé e obra, ou seja, entre pregar o evangelho que alimenta a fé e nessa parte ele fala do alimento espiritual, e o alimento físico.

Tiago via seu irmão pregando para multidões, alimentando-os espiritualmente, mas, também o via dizendo após seus sermões; o que temos para alimentar essa multidão?

Em outras palavras Jesus estava nos ensinando que precisamos pregar não só com palavras, mas, que além do pão espiritual devemos também levar condições da pessoa se aquecer, se alimentar, comprar seu remédio… enfim, não há proveito algum se somente falarmos do amor de Jesus se não o colocarmos em pratica nos doando.

Muitas pessoas acham que somente seus serviços prestados na igreja já são suficientes, pois, pregando, cantando ou tocando instrumentos já deram suas parcelas de contribuições para o alimento da fé do próximo. Em parte estão certas, quando pregamos o evangelho verdadeiro alimentamos a fé de alguém, quando tocamos instrumentos ou cantamos, também alimentamos a fé, mas, e quando essas pessoas retornam para seus lares?

Precisamos ser o menino dos cinco pães e dos dois peixes que mesmo tendo pouco resolveu doar para alimentar aquele multidão.

Eu tenho certeza que a vida daquele menino nunca mais foi a mesma, pois, imagino eu que Deus o abençoou de tal maneira porque naquele dia, ele foi o instrumento que ajudou Jesus a alimentar o físico de tão numerosa multidão.

Preguemos o amor de Cristo, mas, não esqueçamos que somos instrumentos de Deus nesta terra para cuidar das pessoas que estejam passando por momentos difíceis.

E nunca se esqueça do que disse Jesus em Mateus 6: 3-4;

³ Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita;

⁴ Para que a tua esmola seja dada em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, ele mesmo te recompensará publicamente.

Deus não fica devendo nada para ninguém, quando alinhamos a nossa fé com a obra prática, automaticamente estamos em conformidade com que instruiu Tiago, irmão de Jesus.

Que Deus aumente nossa fé para que possamos levar esse alimento espiritual a outras pessoas e que Ele nos dê condições de abençoar outras pessoas ajudando-as em suas necessidades.